Apresentação

Esse projeto busca integrar extensão, ensino e pesquisa, promovendo intercâmbio de ideias e experiências entre escolas de educação básica e universidade. Tendo por objetivo central promover a prática da mediação em artes visuais na educação básica, disponibiliza para professores de escolas públicas doze materiais educativos inéditos produzidos por estudantes de graduação em Artes Plásticas da Escola Guignard/UEMG. Baseados na noção de experiência estética de John Dewey e na proposta de compreensão crítica da arte de Teresinha Franz, esses materiais propõem uma série de atividades didáticas partir de reproduções fotográficas de obras de arte. Além de escolher o material que considera mais adequado para seus estudantes, cada professor colaborador pode optar entre utilizar de forma independente ou observar a aplicação do material por um mediador da equipe do projeto.

Em sua 1ª Edição, realizada entre maio e dezembro de 2017, o projeto alcançou 23 professores de 18 escolas, atendendo um total estimado de 900 estudantes de ensino infantil, fundamental e médio. Na 2ª Edição, realizada em 2018, atingiu 16 professores de 12 escolas, envolvendo cerca de 720 estudantes da educação básica.

Palavras-chaveensino de artes; artes visuais; mediação cultural; educação básica; metodologia de ensino.

Objetivo geral do projeto
Promover a prática de mediação de artes visuais na educação básica através da experimentação de materiais educativos e de metodologias didáticas que estejam em sintonia com os paradigmas contemporâneos de ensino de arte.

Objetivos específicos
• Contribuir para a formação cultural dos estudantes da educação básica;
 Contribuir para formação profissional dos estudantes da Guignard;
• Promover o intercâmbio de ideias e experiências entre profissionais atuando em escolas do ensino fundamental e médio, centro cultural e universidade;
• Construir laços de parceria que possam fundamentar futuros projetos de pesquisa e extensão.

Referenciais teóricos
John Dewey: define experiência estética a partir de uma série de parâmetros – unidade, conclusão, interação entre sujeito e meio, equilíbrio entre fazer e padecer. 
Hans Ulrich Gumbrecht: entende que a especificidade da experiência estética encontra-se na possibilidade de viver os componentes de sentido e presença em sua tensão.
José Antonio Marina: reúne conhecimentos de diversos campos – ciências cognitivas, neurologia, computação, psicologia e filosofia – para discutir como se educa o olhar. 
Teresinha Franz: propõe uma educação para compreensão crítica da arte, contemplando quatro âmbitos: histórico-antropológico; estético-artístico; biográfico; crítico social.
George Geahigan: defende o ensino da crítica de arte como investigação crítica, a partir de três tipos de atividades didáticas: 1) estimular respostas pessoais a trabalhos de arte; 2) ensinar conceitos e habilidades; e 3) apoiar os estudantes em atividades de pesquisa.

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